domingo, 23 de setembro de 2012

SAÚDE


KITS PARA ATENDIMENTO
CONHEÇA AS ORIENTAÇÕES AO ATENDIMENTO DO ADOLESCENTE NAS UNIDADES DE SAÚDE

No atendimento à saúde de adolescente, alguns pontos devem ser considerados na abordagem clínica, destacando-se o estabelecimento do vínculo de confiança entre a equipe de Saúde, o adolescente e sua família. Uma atitude acolhedora e compreensiva também possibilitará a continuidade do trabalho com objetivos específicos e resultados satisfatórios no dia a dia.
Esse material fornece gráficos do Índice de Massa Corporal (IMC) por idade e estrutura por idade, além de gravuras que mostram a maturação sexual.



VACINAS
SAIBA QUAIS SÃO AS VACINAS IMPORTANTES PARA A SAÚDE DO ADOLESCENTE

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE(IMUNIZAÇÕES)

Nota: Mantida a nomenclatura do Programa Nacional de Imunização e inserida a nomenclatura segundo a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Orientações importantes para a vacinação do adolescente

(1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação.

(2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.

(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina. 

(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias.


CADERNETA DA SAÚDE DO ADOLESCENTE 

Com intuito de dar uma maior visibilidade ao público adolescente e subsidiar os serviços de saúde na atenção integral à saúde desta população, o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde de Adolescentes e Jovens construiu dois guias (um para ela e outro para ele) para o atendimento ao adolescente nas unidades de saúde visando a garantia da avaliação dos seus principais aspectos como crescimento e desenvolvimento, bem como o desenvolvimento puberal.

SÃO ELES;:
Guia para profissionais de saúde (um para menina e outro para o menino) contendo: “Orientações para o Atendimento à Saúde de Adolescentes”, com orientações sobre o atendimento como um todo, seus pontos principais. “Antropometria na Atenção à Saúde de Adolescentes” para avaliação do crescimento e desenvolvimento de adolescentes com os gráficos para acompanhamento. “Estágios de Maturação Sexual – Pranchas de Tanner” para avaliação do desenvolvimento puberal.

Guia de orientação para o atendimento à saúde do adolescente (AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE): 


EU PRECISO FAZER O TESTE DO HIV/AIDS?
MOBILIZAÇÃO NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS PARA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO HIV E PELA AIDS
Este questionário poderá lhe ajudar a saber como anda a sua vulnerabilidade ao HIV e à Aids. Podem ser assinaladas várias alternativas para cada questão e pode ser que, em algumas questão, você não se encaixe em nenhuma das alternativas. Não precisa colocar seu nome e nem entregar o questionário para ninguém. Quando terminar de responder faça a soma da cores assinaladas e veja sua situação no final do questionário.


Parte 01
Parte 02

SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA EM TEMPOS DE AIDS
O crescente aumento dos casos de infecção pelo HIV entre os adolescentes e a inexistência ou pouca eficiência dos registros de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST), o pouco conhecimento dos jovens em assuntos relacionados com a sexualidade, a ideia de que a AIDS e as DST estão associadas apenas aos homossexuais masculinos, usuários de drogas injetáveis e prostitutas, e os programas educacionais insuficientes ou inadequados tornam a questão da prevenção ás DST/AIDS entre a população jovem altamente preocupante. Some-se a isso o fato de o adolescente acreditar que tudo pode acontecer com os outros, menos com ele. Abordar questões sobre sexualidade, antes de se iniciar uma discussão sobre as DST/AIDS, torna-se uma necessidade, uma vez que os adolescente vêm demostrando um apelo á sexualidade em idades mais precoces, adotando praticas ou comportamentos que os deixam sob maior risco de infecção pelo HIV e outras DST sem se considerarem sujeitos á infecção. Questões sobre papeis sociossexuais, desejos e pulsões  resposta sexual, mitos, tabus e crendices sexuais, inadequações e disfunções,  comportamentos sexuais alternativos saíram da clandestinidade e estão desencadeando discussões acaloradas nos lares, nas escolas, nas ruas e na mídia em geral. Ora de forma direta, clara, ora com deformações, deixando os jovens frequentemente desorientados com o excesso de informações recebidas.Sendo a via sexual uma das formas de transmissões do HIV, saber mais e corretamente a respeito da sexualidade tornou-se uma necessidade geral. Seu enfoque educativo vai alem dos debates sobres praticas sexuais e comportamentos de risco, pois estimula o repensar sobre os valores, atitudes internalizadas e ações que se exteriorizam no contexto sociocultural.

MITOS OU REALIDADE
OBJETIVOS
Refletir sobre os mitos relacionados à anatomia, fisiologia, anticoncepção e doenças sexualmente transmissíveis (DST).

TEMPO DE DURAÇÃO
Aproximadamente 1 hora.
MATERIAL NECESSÁRIO
Tiras de papel com frases escritas (ver as frases na Folha de Recursos do Coordenador) e quadro-negro ou folhas grandes de papel

OBSERVAÇÃO
Leve em conta a sensibilidade dos adolescentes. Se o grupo rir da resposta de algum deles, lembre que todo mundo acredita num mito
DESENVOLVIMENTO
1. Diga aos jovens que eles vão participar de um jogo que os ajudará a saber a verdade sobre os mitos relacionados com a sexualidade. Esclareça que, embora sexo e sexualidade estejam presentes em todas as áreas de nossa sociedade (televisão, livros, revistas e filmes), raramente a informação correta é fornecida. 

Explique que os mitos, boatos e superstições freqüentemente são aceitos como realidade. 

2. Divida o grupo em duas equipes e peça que fiquem em lados opostos da sala.Cada subgrupo deverá escolher um nome para si. 

3. Apresente as tiras com as frases viradas para baixo. Peça a um voluntário de uma das equipes que escolha um dos papéis e leia o que está escrito em voz alta. Os membros da equipe podem falar entre si durante algum tempo para determinar se a frase é um mito ou uma realidade. O voluntário que fez a leitura deve anunciar a decisão final do grupo. 

4. Em seguida, diga se a resposta está correta e marque um ponto sob o nome da equipe num cartaz. 
5. Continue com os demais voluntários das equipes, até que todas as frases tenham sido discutidas. 

6. Marque um tempo para a discussão de cada frase. Aproveite esse tempo para dar informações adicionais, caso necessário. 

7. Comente os pontos de discussão.  
SUGESTÃO PARA REFLEXÃO
Pergunte ao grupo se tem perguntas sobre alguns dos mitos. 

• Diga ao grupo que muitas pessoas acreditam em alguns mitos, e que estes variam de acordo com época e a cultura. 

• De onde provêm? Onde adquirimos informações sobre a sexualidade? É correta a informação que adquirimos? Onde podemos obter informações corretas?

MITO OU REALIDADE
A seguir, apresento algumas frases, com instruções para utilização no jogo de mitos e realidade. Leia cuidadosamente cada uma das frases para ver se são adequadas à sua comunidade e acrescente informações relevantes sobre as políticas e as leis que regulam a saúde reprodutiva dos jovens (quando escrever as frases, não escreva "Mito" ou "Realidade"): 

Mito 1 - Quase todos os adolescentes já tiveram relações sexuais ao completar 19 anos. Pesquisas indicam que muitos adolescentes brasileiros tiveram relações sexuais antes dos 19 anos, mas, por outro lado, uma grande percentagem deles escolheu não ter relações sexuais durante a adolescência, ou antes, do casamento. 

Realidade 2 - Uma vez que uma menina tenha tido sua primeira menstruação, poderá ficar grávida. Quando uma menina começa a ter os períodos menstruais, significa que seus órgãos reprodutores começaram a funcionar e que, por isso, pode ficar grávida. Entretanto, isso não quer dizer que esteja pronta para ter um filho, nem que seu corpo esteja maduro para tê-lo. 

Realidade 3 - Antes de ter sua primeira menstruação, a menina pode ficar grávida. Como os ovários podem liberar um óvulo antes de seu primeiro período menstrual, é possível, mas não freqüente, que fique grávida antes da primeira menstruação. 

Mito 4 - Não é saudável para a menina lavar a cabeça ou nadar durante o seu período menstrual. Não há razão nenhuma para que uma mulher restrinja suas atividades durante a menstruação. Atividade física diminui cólicas menstruais. 

Mito 5 - Sem penetração e ejaculação vaginal não há risco de gravidez. Pode ocorrer a gravidez sem penetração, caso o rapaz ejacule próximo a vagina “sexo nas coxas”. 


Mito 6 – Adolescentes precisam da autorização dos pais para solicitar métodos anticoncepcionais num serviço de planejamento familiar. Os serviços de planejamento familiar geralmente asseguram o sigilo de seus atendimentos (Observação ao orientador: verifique se isso ocorre em sua comunidade). 

Realidade 7 - os jovens podem ter doenças sexualmente transmissíveis sem manifestar sintomas. Algumas doenças sexualmente transmissíveis manifestam sintomas facilmente reconhecíveis, outras não. A gonorréia, por exemplo, geralmente não apresenta sintomas na mulher. É importante consultar um médico se há suspeita de infecção, ou contato sexual com pessoa infectada. 

Mito 8 - Uma moça não pode engravidar se teve poucas relações sexuais. Uma mulher pode ficar grávida sempre que mantém relações sexuais, inclusive na primeira vez. 

Realidade 9 - Uma moça pode ficar grávida se tiver relações sexuais durante a menstruação. É possível que uma moça fique grávida durante seu período menstrual. Se os ciclos menstruais são curtos e o período menstrual longo, a ovulação pode ocorrer no final da menstruação. Mito 10 - As pílulas anticoncepcionais causam câncer. As pílulas, na realidade, protegem as mulheres contra dois tipos de câncer dos órgãos reprodutores (câncer endometrial e câncer dos ovários). Entretanto, a pílula é um dos métodos anticoncepcionais mais seguros e eficazes e quaisquer que sejam os efeitos colaterais e riscos, estes são menores que as conseqüências da gravidez e do parto. 

Mito 11 - A ducha previne a gravidez. A ducha vaginal não é um método anticoncepcional e deve ser evitada, pois pode provocar infecções vaginais e após a relação ajuda a levar o sêmen para dentro do útero. 

Realidade 13 - As camisinhas ou preservativos ajudam a prevenir a propagação das doenças sexualmente transmissíveis. As camisinhas são um método anticoncepcional efetivo, e também um modo eficaz de prevenir a propagação de muitas doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a aids. 

Realidade 14 - os adolescentes podem receber tratamento para doenças sexualmente transmissíveis sem permissão dos pais. Como no caso de fornecimento de métodos anticonceptivos, as clínicas e os médicos geralmente não exigem permissão dos pais para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. (Observação ao coordenador: verifique as leis ou políticas atuais). 

Mito 15 - O álcool e a maconha são estimulantes sexuais. Têm exatamente o efeito contrário. O álcool e a maconha podem aumentar o desejo e reduzir as inibições, mas dificultam o ato sexual por reduzir o fluxo de sangue da área genital. 

Mito 16 - Uma moça pode saber sempre exatamente qual é o seu período fértil, a fim de evitar a gravidez. Ninguém pode estar absolutamente segura de quando ovula. Embora os métodos não naturais (Billings, tabela, temperatura) possam funcionar com alguns casais, são muito seguros, e implicam em muitas regras rígidas sobre quando o casal pode ter relações sexuais. Esses métodos podem ser de difícil utilização pelos jovens. 

Mito 18 - As meninas, em geral, são estupradas por estranhos. Uma grande percentagem dos estupros registrados é realizada por homens conhecidos das mulheres (amigos ou parentes).

A VISITA DO E.T.
OBJETIVO
Levantar questionamentos relativos à sexualidade, desvinculados de um contexto sociocultural.

MATERIAL NECESSÁRIO
Sala ampla, 5 cartolinas, 5 pinceis atômicos, fita crepe, adereço para cabeça;
DESENVOLVIMENTO
1.O facilitador pedirá a todos que caminhem pela sala.2 - Ele avisará que chegaram E.T.s na Terra e gostariam muito de saber sobre a sexualidade dos humanos.
3.O facilitador comentará que apareceram 5 jornalistas para conversar com os E.T.s e colocará crachás com a inscrição "Imprensa" em 5 participantes.
4.Em seguida, o facilitador pedirá que se formem 5 grupos de E.T.s, com1 jornalista em cada grupo, sentados no chão.5 - Esses 5 jornalistas irão registrando as perguntas que os E.T.s fizerem sobre a sexualidade dos terráqueos.
6.Para cada grupo, serão dados 1 cartolina e 1 pincel atômico; e o(a) jornalista anotará os itens mais interessantes perguntados pelos E.T.se irá procurar respondê-los.
7.A Prefeitura também pretenderá ajudar e enviará 5 consultores da cidade para complementar as dúvidas dos E.T.s. (nesse caso, poderão ser envolvidos outros facilitadores da instituição).8- Antes de finalizar, o facilitador perguntará se as expectativas dos E.T.s foram atendidas e pedirá aos jornalistas que afixem a matéria da reportagem (as cartolinas) na parede.
Os jornalistas usavam o chapéu dourado
SUGESTÃO PARA REFLEXÃO
a) Refletir se é fácil ou não falar sobre sexualidade. b) Por que é fácil para algumas pessoas e difícil para outras?c) Com quem os adolescentes se sentem mais à vontade para conversar sobre sexualidade?
RESULTADO ESPERADO
Ter possibilitado a verbalização de fantasias e assuntos desprovidos das “amarras sociais”, isto é, de preconceitos, estigmas, estereótipos e crendices.

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